20 Coisas Que Aprendi Em 20 Anos
Olá pessoas!
É uma ideia popular a de que, aos 18 anos, chega-se à idade adulta. A partir desta idade somos adultos independentes e estamos livres de fazer tudo o que as normas legais nos permitem. No entanto, na minha opinião, acho que esta realidade só embate quando fazemos 20 anos. Não se é por ser uma década nova, se é por aquele “1” desaparecer e agora termos que nos acostumar a começar a nossa idade pelo número “2”. Hoje completo 20 anos de vida e estou a sentir o peso da idade adulta apenas nestes últimos meses, desde que terminei o segundo ano da faculdade, na verdade. Provavelmente porque o meu próximo ano na faculdade de letras vai ser também o meu último. Daqui a um ano a minha vida vai mudar por completo. Vou entrar numa nova fase da vida e tudo vai virar num grau de 180º. Ao contrário do que eu própria esperaria, não estou nada nervosa para uma nova fase, mas estes também são os problemas de amanhã, ainda não estou verdadeiramente preocupada com eles. Talvez daqui a um ano, as minhas palavras sejam completamente diferentes. Novamente, estes são os problemas de amanhã, neste momento quero é focar-me em realmente acabar a faculdade e fazer questão de o próximo ano, ser realmente o meu último ano. Ainda há muito trabalho a ser feito nessa vertente.
Paro agora de falar no futuro e começo a regressar mais ao passado. Normalmente às fases da vida que prefiro apenas evitar pensar. Por muito tempo quis esquecer tudo o que aconteceu antes de chegar à faculdade. As partes menos boas, claramente. Novamente, não sei se é este o peso da idade adulta que me fez mudar as perspetivas. Isto é algo que tem acontecido muito ultimamente. Vejo-me a mudar de ideias sobre tanta coisa. Comecei também a refletir sobre tudo o que se passou até chegar aqui, mesmo naqueles momentos que preferia esquecer e naquelas pessoas que tanto me esforcei por apagar da minha memória. Esquecer e rejeitar tais coisas nunca me ajudaram em nada e apenas consigo perceber isso agora. Isto apenas resultou em remorsos já demasiado antigos. Mais tarde ou mais iria ter que enfrentar tudo o que aconteceu. Relembrar, refletir, aceitar. Mais importante do que tudo, perdoar. Perdoar-me a mim pelos erros ingénuos cometidos, erros cometidos por mim e pelos outros. Tive que perceber que somos todos humanos e a verdade é que éramos apenas crianças. Ninguém sabia o que estava a fazer, ninguém se apercebia das verdadeiras consequências das suas ações. Éramos apenas crianças. Consegui alguma paz de espírito depois disto. Havia um grande peso em cima de mim que nem me tinha apercebido que andava a carregar. Todo o remorso e toda a mágoa de uma vida que já não é a minha. Peso desnecessário, agora que penso nisso.
Let us forgive each other - only then will we live in peace. -Leo Nikolaevich Tolstoy.
Acho que este é a principal lição que retiro dos meus 20 anos. Contudo, depois de tanta reflexão (alguns de vocês provavelmente já estão a pensar que eu tenho tempo a mais, não vos julgo, porque até é verdade, visto que estou de férias da faculdade), também me deparei com muitas outras coisas que a minha vida me ensinou. Este género de artigo já é comum de qualquer das formas, por isso é que pensei em escrevê-lo. Enumerar cada coisa que aprendi com a minha vida pessoal ao longo de cada ano que vivi. Por isso aqui vai, aquilo que me foi ensinado, aquilo que fui obrigada a aprender pela realidade crua e dura e aquelas que me deram um estalo na cara. Inclusive aquelas que eu sempre soube, mas nunca realmente percebi ou entendia o significado até chegar a uma diferente fase da minha vida.
Claro que, estamos a falar do caminho que eu atravessei e daquilo que esse caminho me ensinou. Ninguém atravessou o mesmo que eu, assim como ninguém atravessou o mesmo que tu, ou seja, talvez aquilo em que eu acredito e aquilo que eu tirei da minha vida vai contrastar com os tuas ideias, e estas não se vão assemelhar de todo, ou talvez até te identifiques com algumas, ou talvez até com todas, mas não lhes dás assim tanta importância como eu. Todas as opções estão perfeitamente bem. Não existe qualquer malícia, apenas a intenção de partilhar pequenas lições que, para mim, fazem todo o sentido e com as quais me identifico e talvez possa ajudar alguém que também esteja a ter dificuldades e consiga, aqui, encontrar uma certa orientação, ou talvez alguém a ler por pura curiosidade. Novamente, qualquer opção é correta, desde que não se ultrapasse a linha do respeito.
Depois da maior introdução da história dos blogues, vamos finalmente começar?
Honestamente, este artigo acabou por ser mais como uma carta ao meu passado do que qualquer outra coisa, porém, espero que consiga ajudar alguém como me poderia ter ajudado a mim.
Qual foi a lição de vida que foste obrigada a entender que mais te marcou?
Até à próxima!
É uma ideia popular a de que, aos 18 anos, chega-se à idade adulta. A partir desta idade somos adultos independentes e estamos livres de fazer tudo o que as normas legais nos permitem. No entanto, na minha opinião, acho que esta realidade só embate quando fazemos 20 anos. Não se é por ser uma década nova, se é por aquele “1” desaparecer e agora termos que nos acostumar a começar a nossa idade pelo número “2”. Hoje completo 20 anos de vida e estou a sentir o peso da idade adulta apenas nestes últimos meses, desde que terminei o segundo ano da faculdade, na verdade. Provavelmente porque o meu próximo ano na faculdade de letras vai ser também o meu último. Daqui a um ano a minha vida vai mudar por completo. Vou entrar numa nova fase da vida e tudo vai virar num grau de 180º. Ao contrário do que eu própria esperaria, não estou nada nervosa para uma nova fase, mas estes também são os problemas de amanhã, ainda não estou verdadeiramente preocupada com eles. Talvez daqui a um ano, as minhas palavras sejam completamente diferentes. Novamente, estes são os problemas de amanhã, neste momento quero é focar-me em realmente acabar a faculdade e fazer questão de o próximo ano, ser realmente o meu último ano. Ainda há muito trabalho a ser feito nessa vertente.
Paro agora de falar no futuro e começo a regressar mais ao passado. Normalmente às fases da vida que prefiro apenas evitar pensar. Por muito tempo quis esquecer tudo o que aconteceu antes de chegar à faculdade. As partes menos boas, claramente. Novamente, não sei se é este o peso da idade adulta que me fez mudar as perspetivas. Isto é algo que tem acontecido muito ultimamente. Vejo-me a mudar de ideias sobre tanta coisa. Comecei também a refletir sobre tudo o que se passou até chegar aqui, mesmo naqueles momentos que preferia esquecer e naquelas pessoas que tanto me esforcei por apagar da minha memória. Esquecer e rejeitar tais coisas nunca me ajudaram em nada e apenas consigo perceber isso agora. Isto apenas resultou em remorsos já demasiado antigos. Mais tarde ou mais iria ter que enfrentar tudo o que aconteceu. Relembrar, refletir, aceitar. Mais importante do que tudo, perdoar. Perdoar-me a mim pelos erros ingénuos cometidos, erros cometidos por mim e pelos outros. Tive que perceber que somos todos humanos e a verdade é que éramos apenas crianças. Ninguém sabia o que estava a fazer, ninguém se apercebia das verdadeiras consequências das suas ações. Éramos apenas crianças. Consegui alguma paz de espírito depois disto. Havia um grande peso em cima de mim que nem me tinha apercebido que andava a carregar. Todo o remorso e toda a mágoa de uma vida que já não é a minha. Peso desnecessário, agora que penso nisso.
Let us forgive each other - only then will we live in peace. -Leo Nikolaevich Tolstoy.
Acho que este é a principal lição que retiro dos meus 20 anos. Contudo, depois de tanta reflexão (alguns de vocês provavelmente já estão a pensar que eu tenho tempo a mais, não vos julgo, porque até é verdade, visto que estou de férias da faculdade), também me deparei com muitas outras coisas que a minha vida me ensinou. Este género de artigo já é comum de qualquer das formas, por isso é que pensei em escrevê-lo. Enumerar cada coisa que aprendi com a minha vida pessoal ao longo de cada ano que vivi. Por isso aqui vai, aquilo que me foi ensinado, aquilo que fui obrigada a aprender pela realidade crua e dura e aquelas que me deram um estalo na cara. Inclusive aquelas que eu sempre soube, mas nunca realmente percebi ou entendia o significado até chegar a uma diferente fase da minha vida.
Claro que, estamos a falar do caminho que eu atravessei e daquilo que esse caminho me ensinou. Ninguém atravessou o mesmo que eu, assim como ninguém atravessou o mesmo que tu, ou seja, talvez aquilo em que eu acredito e aquilo que eu tirei da minha vida vai contrastar com os tuas ideias, e estas não se vão assemelhar de todo, ou talvez até te identifiques com algumas, ou talvez até com todas, mas não lhes dás assim tanta importância como eu. Todas as opções estão perfeitamente bem. Não existe qualquer malícia, apenas a intenção de partilhar pequenas lições que, para mim, fazem todo o sentido e com as quais me identifico e talvez possa ajudar alguém que também esteja a ter dificuldades e consiga, aqui, encontrar uma certa orientação, ou talvez alguém a ler por pura curiosidade. Novamente, qualquer opção é correta, desde que não se ultrapasse a linha do respeito.
Depois da maior introdução da história dos blogues, vamos finalmente começar?
1- Não podes agradar a toda a gente
Esta é daquelas que fui obrigada a aprender da pior maneira possível, mas é a pura verdade. Não interessa o que faças, não interessa o que digas ou a maneira como o digas. Vai sempre haver alguém do contra. Da mesma maneira de como tu própria não gostas de toda e cada pessoa à tua volta, nem toda a gente vai gostar de ti. É apenas natural e não há nada de mal com isso. Não te preocupes com as pessoas que te viram as costas, foca-te nas pessoas que estão lá para ti, aquelas que realmente se importam contigo, mesmo que não o digam, tu sabes que sim. São essas que valem a pena o teu tempo e o teu esforço.2- Work smarter not harder.
Muitas vezes estamos a fazer esforços que acreditamos ser indispensáveis para termos sucesso, apenas para não vermos quaisquer resultados. Trabalhamos ainda mais e continua a dar em nada. Continuamos a acrescentar cada vez mais coisas à nossa lista de tarefas que já nem lhe vemos o fim. Chegamos a um ponto em que nos encontramos em exaustão e queremos desistir. Isto porque o nosso trabalho, mesmo que seja muito, não é eficaz. Daí o work smarter not harder. Pesquisa por dicas de como podes ter uma performance mais eficaz e alcançar o teu sucesso da forma mais eficaz e, provavelmente, é muito mais simples do que esperarias. Não te foques na quantidade de trabalho, mas foca-te sim se esse trabalho que estás a ter é realmente eficaz e te faz chegar mais perto do teu objetivo.3- Não tenhas medo de arriscar
Já perdi a conta a quantas vezes eu perdi oportunidades por ter medo de arriscar. Eu nem pensava duas vezes, dizia logo a mim mesma que não valia a pena e nunca ia em frente. Penso imensas vezes onde poderia estar se não deixasse que o medo me controlasse por tanto tempo. Às vezes por medo de fazer uma simples pergunta de sim ou não. O máximo que pode acontecer é receber um não. Nada mais vai acontecer. É daqueles medos completamente irracionais em que começamos a pensar no fim do mundo. Não vale a pena, vai em frente. Se não correr como querias, a vida continua e nada vai mudar de forma drástica. Apenas arrisca, sai da tua área de conforto. Mesmo que estejas com medo, não deixes que ele te controle. Ou então vais passar o resto da tua vida com “E se?” na tua cabeça. Mesmo que corra mal, ao menos sabes, não ficas com dúvidas.4- Nem tudo vai correr como gostaríamos.
Esta tem a ver com a anterior. Acho que é mais fácil superar o medo de arriscar quando aceitamos que nem tudo vai correr como gostaríamos. Qualquer que seja o risco, existe sempre a hipótese não dar certo. Às vezes as probabilidades nem são de 50/50. É como a minha mãe me diz “Se não perguntares, a resposta é sempre não.” Se não tentares, nunca vais conseguir. Novamente, não vai ser o fim do mundo, apenas vai em frente, não deixes o medo controlar-te e não te deixes ficar para trás por causa disso. Acredita, isto vem de quem tem muitos “E se?” na mente numa base diária e que agora se arrepende de não ter simplesmente arriscado mais.5- Foca-te nas soluções, não nos problemas.
Já referi isto num artigo recente, mas acho que vale a pena frisar por ser algo tão importante e porque mudou totalmente a minha perspetiva. Quando aparece um problema, não devemos focar-nos nele. Apenas aceita-se que aconteceu e pronto, agora, para cada problema existe uma solução, é nessa que nos devemos focar. Em vez de massacrar o teu psicológico pela existência de um problema (ou vários), pergunta-te “como posso resolver isto?”. Por vezes, dar uma volta de 180º à tua vida passa apenas por isto.6- Não há motivação sem disciplina.
Já tenho um artigo planeado onde vou expandir este tópico, mas resumidamente, não podemos esperar que a motivação chegue até nós para trabalhar. A verdade, é que se apenas fizermos alguma coisa das nossas vidas apenas nos dias em que temos motivação, não trabalhamos nem 3 dias por semana. Temos que disciplinar o corpo a trabalhar todos os dias até que a mente deixe de ver as tarefas do dia como uma obrigação e apenas as completa por piloto automático. Novamente, eu vou falar mais sobre este tema num artigo futuro, espero que estejas cá para o ler, porque vai ser importante!7- Corta o negativismo da tua vida.
Quando me refiro a cortar negativismo refiro-me a cortar pessoas tóxicas da tua vida, deixar de seguir pessoas que não te inspiram numa base diária nas redes sociais, parar de focar em todos os teus problemas, cortar aquelas coisas que não gostas de fazer etc. Cortar TUDO o que te não te faz sentir bem. A vida já é difícil o suficiente por si só, não precisas de fontes terceiras extra para adicionar negativismo à tua vida. Não é ser egoísta, é manter a tua sanidade.8- O mundo precisa de mais empatia.
Existem muitos momentos do meu dia a dia em que me apercebo da falta de empatia que existe na sociedade de hoje em dia. Seja por observação dos meus arredores ou pelos comentários que leio nas redes sociais, a falta de empatia para com o outro é evidente. As pessoas já não se esforçam para perceber o outro, de o compreender e de estabelecer qualquer ligação emocional. Podem ver uma pessoa na miséria e simplesmente não se importam. O que aconteceu à empatia e ao altruísmo? Onde foi que, no meio de tudo isto, os perdemos? Da próxima vez que sentires a necessidade de julgar ou criticar alguém seja pelo que for, tenta pôr-te no lugar dela e percebê-la. Da próxima que vires alguém a pedir ajuda, lembra-te que se fosses tu, também irias querer que te ajudassem.9- Não compares a tua vida à vida dos outros.
Comparar as nossas vidas à vidas dos outros é provavelmente a coisa mais desmotivadora que pode existir. Estamos a ver estrelas de cinema ou jogadores de futebol que, com a nossa idade, já são pessoas bem sucedidas e ficamos na dúvida sobre o que é que há de errado connosco. A resposta é nada. Não há nada errado contigo. Cada pessoa tem o seu horário e o momento certo para certas conquistas, não queiras apressar o teu horário só porque te comparaste à Kylie Jenner e agora te sentes para trás. Não desperdices o teu tempo a pensar no sucesso dos outros, foca-te no teu próprio sucesso.10- Manter uma mente aberta.
Quando me sugerem fazer alguma coisa que me, por alguma razão, me mete o mais mínimo do medo, o meu instinto é logo dizer não. Um pequeno exemplo, nas aulas de educação física no secundário, o meu professor dizia “Vamos tentar fazer o pino.”, o meu pensamento imediato: “nem pensar, vou literalmente matar-me se sequer tentar”. E como era com uma coisa tão ridícula como esta, era para tudo. Imediatamente a minha resposta era não. Ainda é algo que estou a tentar mudar em mim. É assustador sair da zona de conforto, mesmo que seja com coisas como equilibrar-me com as mãos no chão. Novamente, o medo domina-me e manipula-me a dizer não a tudo aquilo com o qual não me sinto confortável. Neste momento estou a tentar mudar o mind-set do “não” imediato para o “vou tentar, se não gostar, não tenho que o voltar a fazer”. Experimentar coisas novas e explorar novos conceitos permite que a nossa mente aumente para novas distâncias, é uma sensação fantástica.11- Ter prioridades bem estabelecidas.
Quando queremos fazer tanta coisa no tempo limite que temos, é fácil ficarmos perdidos no meio dos objetivos que temos para a nossa vida e na visão que temos do nosso futuro. É por isso que é tão importante manter o foco naquelas que são as nossas prioridades no momento. Tudo o resto são meras distrações. Eu percebo, são tantas as coisas que queremos fazer ao mesmo tempo, como escolher em quais delas nos vamos focar? Pensa naquelas coisas que estão a afetar o teu presente e aquelas que são alcançáveis num futuro próximo. É aí que deve estar o teu foco.12- Diverte-te o mais que puderes.
Ter objetivos de vida é importante, é verdade. Devemos focar-nos no nosso sucesso, também é verdade. No entanto, nunca devemos parar de nos divertir e nunca devemos parar de fazer as coisas que mais alegria nos trazem. O ser humano não pode estar constantemente e pensar na sua carreira e no seu futuro, para manter qualquer sanidade mental também é preciso diversão. Alguma coisa que nos distraia por uns momentos das nossas obrigações e responsabilidades. Há que haver um equilíbrio entre a obrigação e o divertimento. Por isso, dedica tempo aos teus hobbies preferidos, faz planos de última hora com os teus amigos e passa tempo com a tua família.13- Conhece quantas pessoas quanto for possível.
Quem me conhece em pessoa está neste momento a rir-se disto ou a achar que fui substituída por um alien. Digamos que a minha ansiedade social faz com que eu goste pouco de contato direto com o ser humano. Contudo, esta minha caraterística não impede o meu entendimento na importância das relações humanas. A verdade é que eu gosto de conhecer pessoas novas, apenas tenho uma dificuldade enorme em fazê-lo. É aquela situação do se não vieres falar comigo, também não vou ser eu a começar a conversa. Os meus pais diziam que esta atitude ia desaparecer com a idade, mas parece que eu sou uma pessoa teimosa. Tenho imenso gosto em conhecer pessoas, porque cada pessoa é uma contadora de histórias, contadora da sua própria história e cada pessoa tem uma história diferente para contar e eu acho isso fascinante. Por esta mesma razão, quando estou a conhecer alguém, deixo-a falar de si enquanto eu apenas a oiço e pouco falo. Cada pessoa nas nossas vidas deixa um ensinamento, pode ser positivo ou negativo, mas gosto sempre de saber qual será.14- Nada muda se nada mudar.
Tantas vezes que queremos uma mudança na nossa vida, mas nem nos apercebemos que para para alguma coisa mudar, de facto, alguma coisa tem mesmo que mudar, mas é em nós. Não esperar que algo mude por obra do universo, mas sermos nós ativamente a mudar algum aspeto da nossa vida. Não acho que seja necessário mudar o estilo de vida todo de repente, penso que isso é demasiado desgastante e acabasse por perder o entusiasmo a meio caminho. A cada passo de cada vez, ir mudando aspetos da nossa vida e respeitando o nosso próprio horário.15- Love a few but love deeply
Algo que fui obrigada a aprender é que, mesmo quando conhecemos muitas pessoas, nem todas nos querem bem. E quantas mais pessoas conhecemos maiores são as chances de isso acontecer. Nunca gostei da ideia de ter amizades super seletivas. Há que ser picuinhas com as amizades, é verdade, mas acho que é até um certo ponto. Às vezes parece que percorrem uma checklist para ver se uma pessoa é apta para uma amizade. Penso que isto não é necessário, porém, também sou apologista de que, se não gostamos realmente de alguém por algum motivo e se essa pessoa não nos inspira confiança, não devemos forçar uma amizade só por circunstância. Eu sempre fui assim, se não gosto da pessoa, também não vou fingir que gosto. Nem tenho maneira de disfarçar, sou mesmo assim de natureza. A melhor parte disto, é que foi assim que mantive um grupo de amigos próximos e com quem sei que posso contar. Quer sejam amigos de longa data, quer sejam amigos com menos anos, quer sejam amigos que, depois da faculdade, não os veja por imenso tempo. É um grupo muito reduzido de pessoas, mas são pessoas em quem sei que posso confiar e que realmente querem o meu bem e, obviamente, é um sentimento recíproco.16- Improvise, adapt, overcome
Eu sei que esta é daquelas referências a memes mais usadas, mas existe uma grande verdade nisto. Numa sociedade que está em constante mudança e em que as circunstâncias podem mudar quase do dia para a noite, quem sobrevive não são os mais fortes nem os mais inteligentes, mas sim aqueles que se adaptam. Acho que é uma caraterística cada vez mais valorizada e cada vez mais importante. Para além que ter a habilidade de adaptação a novas circunstâncias mostra-se muito útil no dia a dia e também em situações mais graves, é uma boa ajuda para manter a calma.17- Mesmo no meio do desespero, não percas a esperança
Às vezes a situação é complicada e frágil, de tal maneira que começamos a entrar em desespero. Mesmo quando isto acontece, não deixes que o desespero te controle e muito menos tomes decisões precipitadas, mas mais importante que tudo, nunca deixes de ter esperança. Esperança em ti, esperança nas tuas habilidades, esperança naqueles que te rodeiam e esperança que vais superar a situação por mais difícil que seja. O desespero pode parecer aliciante e o caminho mais fácil, mas a esperança é sempre a resposta certa.18- Esquece o destino e toma um papel ativo na tua vida
É uma ideia muito popular a de que temos um destino a preencher. De que o destino há de nos guiar para o que vai ser a nossa vida. Ora que se lixe o destino. Por uns tempos deixei-me ir, ver o que a vida me trazia, mas deixei-me disso. Parei de esperar e tomei um papel ativo na minha vida. Decisões espontâneas, arriscar, ir contra a maré. Digamos que experimentei um pouco daquilo do que o destino tinha aguardado para mim e não gostei. Comecei a fazer uma lista daquilo que queria fazer e daquilo que iria alcançar. Notasse que estamos a ir contra o destino quando todas as dificuldades começam a aparecer e quando começamos a sentir aquele tal desespero. É nesses momentos que é preciso manter o foco, ter visão das nossas prioridades e continuar. É como diz a Dori: “Just keep swimming, just keep swimming!”19- Não deixes a tua doença mental controlar quem tu és
Há umas semanas li um artigo sobre este tópico que me ajudou imenso. Qualquer que seja a tua doença, ela não faz a tua pessoa. Tu não dependes dela, mas ela depende de ti, porque ela vive dentro de ti e não o contrário. É uma questão de controlo e de tempo, mas a tua doença não tem que definir quem tu és e não tens que organizar a tua rotina à volta da tua doença. És tu que estás no controle, não a tua doença. É o teu corpo e é a tua vida. Não te deixes definir por algo assim, tu és a pessoa que queres ser e não a pessoa que a tua doença diz que és.20- Numa era de informação, não sejas ignorante. Lê, informa-te, ganha conhecimento.
Preconceitos de hoje em dia têm duas origens: uma é a pura e simples estupidez, a outra é a ignorância. Estamos numa era em que toda a informação sobre tudo está disponível e ao alcance de um clique nos aparelhos em que já passamos grande parte dos nossos dias. Já que o fazemos, podemos transformar esse tempo que perdemos em redes sociais a não aprender nada e transformá-lo em algo produtivo e ganhar maior conhecimento sobre o que for que nos desperte interesse. A nossa geração é muito privilegiada por termos acesso a toda esta informação tão facilmente e é uma pena que tão pouca gente tome partido disso e simplesmente a ignore. Normalmente as pessoas que ignoram o conhecimento ou que têm preguiça de fazer uma pesquisa de 10 minutos sobre um assunto atual e importante, são as mesmas que depois vão para as redes sociais fazer figuras ridículas e desinformadas. Evita ser esta pessoa.Honestamente, este artigo acabou por ser mais como uma carta ao meu passado do que qualquer outra coisa, porém, espero que consiga ajudar alguém como me poderia ter ajudado a mim.
Qual foi a lição de vida que foste obrigada a entender que mais te marcou?
Até à próxima!
Exato :D
ResponderEliminarNossa! Revejo-me em imensa coisa :D
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Ainda bem, haha.
EliminarConcordo com tudo o que escreveste neste post. A vida não é fácil e iremos encontrar sempre adversidades que nos levarão a aprender novas lições. O mais importante é viver um dia de cada vez e aproveitar para aprender o máximo possível. Daqui a 20 anos terás mais coisas para partilhar :)
ResponderEliminarUm grande beijinho,
https://whaaatifni.blogspot.com/
Se realmente tiver outras 20 coisas para partilhar, é um ótimo sinal! Significa que aprendi ainda mais coisas e que a vida mo permitiu. :)
EliminarBeijinhos
adorei, gostei de ficar a conhece-te melhor.
ResponderEliminarFico tão contente por teres gostado!
EliminarE vais continuar a aprender....
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Espero que sim. :)
EliminarParabéns atrasados (:
ResponderEliminarConcordo tanto com todos os tópicos que mencionaste. Hoje em dia temos mesmo acesso priveligiado à informação e devemos escolher aprender algo novo diariamente (:
http://arrblogs.blogspot.com/
Obrigada! Fico contente que tenhas gostado. :D
Eliminarobrigado, querida :D
ResponderEliminare acho que é mesmo necessário fazê-lo :D
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