12 Dicas Para Ser Uma Badass

Olá pessoas!
Acho que existe uma conceção errada do que realmente é ser uma “badass” ou uma “girl boss”. Alguns associam estes conceitos a mulheres com atitude e que, muitas vezes, apenas passam por arrogantes. Outros, pensam que a única maneira de ser uma girl boss é ter um imenso sucesso, ser CEO de três empresas, ter escrito 5 best sellers e ter ganho o prémio nobel. Hoje, quero quebrar todas estas ideias. Ser uma badass é muito mais do que ter atitude ou ser bem sucedida. É uma questão de comportamento, é uma mentalidade e disciplina. Qualquer mulher pode ser uma badass, basta a vontade. Para explicar melhor este conceito de badass, pensei em doze formas diferentes como uma mulher consegue mostrar o quão boss ela realmente é. Pequenos comportamentos e atitudes que realmente me fazem admirar as mulheres fantásticas que me rodeiam no dia a dia e que também me inspiram a ser melhor.
Vamos começar?

1- Amor próprio vs ser-se convencida

Cada vez mais o conceito de self-love está a ser discutido e muitos são menosprezados por mostrar que gostam deles mesmos, isto porque ainda existe muita confusão entre amor próprio e o ser-se convencido. Ter amor próprio é essencial à saúde mental, é a única forma de nos aceitarmos realmente. Quando temos amor próprio é mais fácil espalhar o amor aos outros e fazer com que os outros também se sintam bem com eles mesmos. Este gesto é tão simples e repleto de boas energias que é o que todos estamos a precisar. Quando alguém é convencido, apenas quer saber de si próprio e não tem qualquer interesse ou empatia pelo outro. É uma pessoa presunçosa ao ponto de deitar os outros abaixo para ela se sentir bem. Uma pessoa convencida põe-se num lugar superior aos demais, enquanto que uma pessoa com amor próprio sente-se bem consigo mesma e quer que todos, de forma igual, se sintam assim com eles mesmos.

2- Dramas

Já há muito tempo que percebi de drama não serve para nada, aliás é tóxico. Todos estivemos no secundário e todos ouvíamos os rumores mais ridículos sobre pessoas que nem sequer fazíamos ideia de quem fossem. O problema é são as pessoas que não conseguem sair desta mentalidade de ser mesquinho e de viver de aparências. Estas pessoas são para evitar e para cortar relações. Deitam outros abaixo, quer sejam vizinhos, amigos ou família. Drama não vai dar nada de positivo à tua vida, estar concentrado na vida do outro em vez de na tua apenas te vai tirar o foco e distrair-te dos teus próprios objetivos.

3- Competição

Não existe nada mais triste e devastador para a moral de uma pessoa do que um ambiente onde existe competição entre mulheres. Competir por um rapaz, competir para ser o centro da atenção, competir para se ser melhor do que “a inimiga”. Uma mentalidade tão competitiva é tóxico. Não é a competir para se ser a melhor que se consegue ser uma badass, mas sim a entreajuda entre mulheres que levantam a moral uma das outras e se motivam igualmente a fazer melhor.

4- Todos têm tipos de pessoas diferentes que acham atraentes

Ainda sobre o amor próprio, nem sempre é fácil gostarmos de nós próprias, do nosso corpo, etc. Eu percebo isso and i’m right there with you. Olhamos ao espelho e simplesmente não conseguimos gostar daquilo que vemos. Uns dias são piores que outros. Por vezes pensamos “se eu não gosto disto, como é que alguém vai gostar?”. No entanto, há algo muito simples como cada pessoa ter gostos diferentes. Tu podes estar num dia menos positivo em que não te sentes particularmente atraente, but believe me, há pessoas que acham o contrário. Mesmo que não sejas o estereótipo do que a sociedade acha que é belo, nem toda a gente concorda com esse estereótipo e tem outros gostos que divergem do padrão de beleza imposto pela sociedade.

5- Autoconfiança

Sobre a autoconfiança, honestamente, só há uma coisa que se pode fazer- fake it till you make it. Imagina a autoconfiança como um músculo e, como qualquer outro músculo, este tem que ser trabalhado para se tornar forte. Agora pode estar fraco e pode ficar dorido após situações de alto stress, mas isso pode mudar. Finge que a autoconfiança está lá, diz a ti mesma que consegues, diz a ti mesma que és capaz e que vales tanto como os outros. Diz a ti mesma que és gira e que o teu outfit está on point. Até pode parecer ridículo, mas funciona. Finge que tens autoconfiança, diz isso a ti mesma tantas vezes até te convenceres disso. Faz este exercício até que, um dia, já não precisas de fingir. Repete quantas vezes forem precisas por tantos dias, semanas, meses, anos forem necessário até ao dia em que já não vais estar a fingir. Não vai acontecer de um dia para o outro. Não vais acordar um dia cheia de confiança. É um processo que demora tempo, mas sê paciente, vais ver que vale muito a pena.

6- Impressionar terceiros

Tentar impressionar quem quer que seja não é uma boa motivação. Não deverias tentar tanto para impressionar os outros, mas sim para te impressionares a ti com tudo aquilo que tu consegues fazer e consegues alcançar. Também não devias assumir que alguém está a fazer algo só para impressionar. Aquela rapariga que se veste sempre super bem para as aulas e aparece maquilhada às oito da manhã? Ela impressiona-se a si mesma pela força de vontade que é levantar-se mais cedo para se maquilhar, e a roupa que usa é a roupa com a qual ela se sente bem e confiante.

7- Ama-te a ti própria primeiro

Dar prioridade ao teu bem estar não é ser convencida. Dar prioridade ao que é melhor para ti não é ser egoísta. É necessário. É um processo essencial à saúde mental de cada um.  Ter prioridades e dar-lhes importância não devia ser razão para te sentires mal ou para te achares má pessoa. O que seja que precises de fazer para o teu próprio bem é justificável. Tu precisas de te pôr como prioridade e de dar amor a ti própria antes de conseguires partilhar esse amor com os outros. É apenas natural.

8- Redes sociais

As redes sociais são apenas um lugar tóxico se tu assim o quiseres. Presta atenção às pessoas que segues e que tipo de conteúdo elas partilham. Aqui, os botões do “unfollow” e do “bloquear” são os teus melhores amigos. Aquela rapariga da altura da escola que tu nunca gostaste e apenas te traz energias negativas? Bloqueia. Alguma influencer que promove drama? Unfollow. É tão simples como isso. Tu podes tornar a tua timeline num sítio positivo e que te inspira, aliás é para isso que as redes sociais deviam servir. Se alguém as usa para exatamente o oposto e não traz nada de positivo à plataforma, não vale a pena dar-lhes mais atenção.

9- Relações

Algo que se vê demasiado são pessoas que usam relações amorosas para se validarem ou que estão à espera da pessoa que as faça sentir bonitas. Não digo que uma relação não vá trazer isso, aliás, o teu parceiro/a deve trazer conforto para que, tanto te sintas bem, como para seres tu própria. Contudo, não deverias depender de outra pessoa para isso. Voltando à questão da autoconfiança e ao fortalecimento deste músculo, isto é algo que apenas tu podes fazer por ti própria. Depender a 100% de outra pessoa para ter autoconfiança torna este músculo frágil, aliás torna-se num osso que facilmente vai quebrar.

10- Trata raparigas e rapazes da mesma forma

Quantas vezes viram um rapaz a ter um certo comportamento e acharam aceitável, mas se fosse uma rapariga, julgavam-na? O exemplo mais prático disto é aquele rapaz que já esteve com muitas raparigas e é um “machão”, no entanto, se for uma rapariga que já esteve com muitos rapazes, é tudo de negativo dentro de uma sociedade. Porquê julgar pessoas baseado em binarismos? Se um rapaz não é julgado por uma atitude ou comportamento, a rapariga também não o deveria ser e vice-versa.

11- Role models

Ter role models é importante, especialmente quando estamos ainda a crescer e não temos bem a noção do certo e do errado. A fase da adolescência é quando temos mais frequência a encontrar estes role models. Não existe nada de errado com isto, aliás deveríamos manter role models durante toda a nossa vida. Apenas prestando atenção a quem estamos a dar este título e como o fazemos. Ter admiração por alguém é natural, especialmente se forem admiradas pelas razões corretas, mas também da forma correta. Se admiras, digamos, a Lady Gaga, não precisas de um dia para o outro de te tornar na Lady Gaga. Um role model não é alguém que te vai dizer o que vestir ou que fazer, é alguém que vai partilhar as suas ideias e crenças e tu, supondo que concordas e acreditas nessas ditas ideias e crenças, começas a admirar o teu novo role model e provavelmente vais ver-te a partilhar estas ideias com outras pessoas. Com isto, não quer dizer que tens que admirar alguém que te diga o que pensar, não. Alguém que admiras, quer seja uma celebridade, uma amiga, uma familiar, já partilha as mesmas ideias (ou semelhantes) que os tuas, mas pode ajudar-te a desenvolver essas ideias e ajudar-te a crescer como pessoa.

12- Levanta a moral das outras raparigas (e rapazes!)

Como já referi, deitar os outros abaixo é um comportamento tóxico e se consegues pensar em alguém que faz isto, deverias cortá-los da tua vida. No regrets. Tal como tu, todos nós passamos por momentos difíceis e nem sempre estamos no nosso melhor. O pior, é que nem sempre conseguimos perceber quando é que o outro está a passar por isso. Por esta razão é que deveríamos levantar a moral uns dos outros. Sem razão ou sem nada a ganhar, apenas para mostrar que nos importamos com essa pessoa e para que, também ela, se sinta bem.

Ser badass tem dois termos chave, amor próprio e espalhar esse amor. É mesmo assim tão simples. Para além que, ser mulher não é nada fácil, mas nada melhor do que facilitá-lo a outras mulheres! O que é que fizeste por uma camarada hoje?
Até à próxima!